PROFISSÃO REPORT: CHURRASCO ASGARDIANO - BSB/DF

No sábado, 10/09, foi realizado o torneio Churrasco Asgardiano em Brasília, no formato Pauper. Como de praxe, o evento foi organizado pela MTGstore, com apoio da recém criada Liga BSB – Battle Scenes Brasília.

Tivemos a participação de apenas quatro jogadores. Apesar disso, o campeonato foi bastante disputado, uma vez que a quantidade mínima de rodadas desse torneio era três (assim, virou um “todos contra todos”) e os decks tinham um elevado nível de competitividade. Mas vamos ao que interessa!

1º Rodada – Tiago x Hugo

Assim como no torneio passado (LINK), comecei jogando contra o Hugo e, da mesma forma, iniciei a partida. Baixei um Dr. Samson e um Maça, investigando cientificamente. Por sua vez, Hugo colocou em cena uma Vapor e um Força Tática com uma Energias Ocultas. Perigo à vista!

Felizmente, vieram muitas cartas que me deram draws (Entrega Especial, Reunir a Gangue, e o próprio ataque do Samson), e minha mão estava bem fornida de personagens. Por conta disso, consegui colocar rapidamente um Hércules em cena, o que me deixou aliviado, pois tinha visto um nos recursos do Hugo.

Já o Hugo não teve a mesma sorte. Nenhuma de suas Investigação Aérea deram as caras. Depois de eu derrubar a Vapor e deixar o Força Tática em 1, a única coisa que ele conseguiu fazer foi resetar o Força Tática com uma Retirada Estratégica e colocar um Marreta. Mas pra isso ficou sem cards na mão.

Aí corri pro abraço. Dei uma Seqüência de Golpes com o Hércules no Marreta, primeiro zerando o escudo e em seguida, com seu ataque próprio, causando SEIS de dano (pois os cinco personagens em cena tinham Super Força). E com os ataques do Dr. Samson e do Maça, causei os seis pontos que precisava para derrubar o Força Tática.

Sem personagens e sem cartas na mão, Hugo acabou perdendo por deck over.

Resultados:

Tiago 15 x 00 Hugo

Glemerson 11 x 16 Paulo

2º Rodada – Tiago x Paulo

Iniciei essa partida também, mas interpretei errado o que vi nos recursos iniciais do Paulo e decidi incorretamente começar baixando um Hércules. Erro crasso: desperdicei seis recursos em um único personagem no começo do jogo (ah, se escavar fosse comum...). Atrasei meu jogo e, de quebra, dei ao Paulo uma carta a mais na contagem regressiva. Paulo começou baixando um Hugin investigando aereamente, e em seguida colocou um Fandral com DUAS proteções, um Chamariz Holográfico e uma Reunião de Guerreiros.

No meu segundo turno, cometi mais um erro: baixei Doença e Cura na tentativa de derrubar o Hugin, mas não me dei conta que o cenário só funciona se eu tiver um personagem com Regeneração. De novo, só fiz gerar mais um recurso pro Paulo (a Reunião que saiu de cena). Duas burradas em seqüência :-/

Restava apenas derrubar o Chamariz. Sim, seriam mais três recursos pro Paulo, mas com aquele passarinho investigando todo turno ele rapidamente encheria seus recursos de qualquer forma. É aquela história, o que é um peido pra quem está c... Pensei, pensei, e então ataquei o Chamariz.

Para minha surpresa, depois de investigar, colocar um Volstagg e baixar Objetivos Iguais (detalhe: os TRÊS Objetivos Iguais dele foram usados nessa partida!), Paulo baixou uma Silver Sable mirando o Hércules. Ele atacou então com o Fandral – 2 penetrantes por conta do amiguinho volumoso – e passou.

Comprei, descartei um Volstagg pra comprar outra carta e então consegui baixar um Hogun no meu turno, e com isso o ataque do Hércules passou a causar 4 de dano, suficiente pra derrotar a Silver Sable. No seu turno, Paulo baixou outra Silver Sable. E o passarinho lá investigando. Ele tinha tanto recurso que conseguiu baixar ainda um Espectro Vermelho. Desesperador. Ele atacou com Fandral e Volstagg e passou.

Derrubei a segunda Silver no meu turno, junto com o passarinho maldito. Mas no turno do Paulo, ele baixa um Hugin (ou Munin, sei lá: malditos pássaros!), investigou mais uma vez e, depois do terceiro Objetivos Iguais :-/, limpa minha mesa. Àquela altura, estava 11 a 7 pro Paulo.

A mesa estava limpa, mas eu tinha boas opções na mão (assim pensava eu). Com uma contagem regressiva de 7 cards, meus recursos estavam em boa quantidade e variados. Coloquei um Maça com Proteção, Investigação Científica e Surrar, e um Bate-Estacas com Surrar e Procurar Refúgio, o que ativou a passiva do Maça. Bichos pesados, com boas proteções. Hora de errar de novo! Coloquei um Dr. Samson com Investigação Curativa e Surrar. Mas não me liguei na Singularidade, utilizei a investigação do Maça primeiro e, quando fui utilizar a investigação do Samson na fase de ataque para deixá-lo com 8 de vida, não pude fazê-lo.

No turno final, Paulo ainda colocou um Hogun com prontidão e acabou com todas minhas esperanças. Com quatro personagens atacando, foi só mirar no mais fraco em cena, no caso o Dr. Samson, e fim de papo.

Olhando em retrospectiva, percebo que perderia mesmo se tivesse feito outras escolhas no meu último turno. Além disso, Paulo iniciou com uma ótima mão e ainda comprou NOVE cartas com seus três Objetivos Iguais. Difícil lutar contra isso. Mas o fato é que quem comete mais erros acaba perdendo. Os deuses do BS não perdoam.

Resultados:

Tiago 07 x 16 Paulo

Glemerson 15 x 8 Hugo

3º Rodada – Tiago x Glemerson

Mais um jogo semi-mirror. Glemerson com os mesmos Três Guerreiros + Pássaros do Inferno do deck do Paulo, mas com splash de Poder Cósmico. Dessa vez quem começou foi ele, que baixou, adivinhem, um Hugin/Munin investigando. Baixou ainda um Batedor Nova, carregando Rajada de Táquions (deixando o escudo em 2), e um Arcanjo. De minha parte, a mão não estava grandes coisas em termos de personagens, então optei por começar baixando um Dr. Samson carregando uma Investigação Científica, pra tentar buscar algo melhor no deck.

No seu turno, Glemerson usou Rajada de Táquions e a ação do Arcanjo com X=1 e reduziu meu Samson a 1 de vida. Com um segundo Samson na mão, me pus a pensar: seria melhor “morrer atirando”, isto é, atacar algum dos personagens do oponente e esperar que ele matasse o meu em seguida, ou seria melhor sacrificá-lo em busca de melhores opções no deck? Tomei o segundo caminho, comprei uma carta e coloquei o segundo Samson na mesa. Coloquei também um Chamariz Holográfico, achando que isso me protegeria. Tudo isso foi um grande erro. Deixo o desafio de comentarem lá embaixo o porquê.

No terceiro turno, Glemerson derrubou facilmente o Chamariz com o Arcanjo, que na mesma ação causou 3 de dano no segundo Samson. A Rajada de Táquions completou o serviço – dois Samson derrubados sem dizer a que vieram :-/. Com a mesa limpa, a contagem regressiva trouxe muitos recursos, os quais utilizei para baixar um Maça, um Bate-Estacas com Buscar Refúgio e Seqüência de Golpes, e um Fandral. Os dois primeiros estavam bem protegidos, e se o Fandral fosse derrubado eu ainda não perderia o jogo. Detalhe: na mão eu tinha um Combate em Campo Aberto. Com ele na mesa, Maça bateria 4 e Bate-Estacas bateria 3+5, suficientes para tirar o Arcanjo e o Batedor Nova. Virada à vista!

Só que não.

Percebendo a fragilidade da sua situação, Glemerson fez contas e mais contas. E começou a agir, gerando MUITOS recursos: capacitou o Arcanjo duas vezes; capacitou o Munin/Hugin, investigou e o sacrificou; e por aí vai. Ao fim do processo, ele conseguiu baixar um Volstagg E um Hogun (com prontidão), além de deixar o Arcanjo capacitado em 2 e o Batedor Nova devidamente capacitado também. Na antecipação, utilizei Buscar Refúgio pra aumentar o escudo do Bate-Estacas para 6. Mas o Maça estava apenas com 3 de escudo, e os ataques combinados do Arcanjo (3, pois X=2), do Batedor (4 da Rajada) e do Hogun (2) acabaram por nocauteá-lo. Fim de jogo, e voltei à minha sina de não ganhar mais de um jogo por torneio rsrsrs.

Um breve comentário a respeito do outro jogo: toda sorte que faltou ao Hugo contra mim, ele teve contra o Paulo. Asa Vermelha, Falcão e Investigação Aérea vieram logo e fizeram a diferença. Com o Paulo foi o contrário: toda sorte que teve contra mim lhe faltou no jogo final. Nem Investigação, nem passarinhos, nem Objetivos Iguais – a mão ficou travada. E o Força Tática e os Krees do Hugo fizeram o serviço.