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GAROTAS EM CENA: APRESENTANDO EMMA FROST


Olá leitores! Chegamos ao terceiro post da coluna, e dessa vez a personagem apresentada será Emma Frost, da coleção Universo Marvel. Uma das mais poderosas telepatas do planeta, Emma Grace Frost fez sua primeira aparição em Uncany X-Men #129 (janeiro de 1980), criada por Chris Claremont e John Byrne. Também conhecida por Rainha Branca, ela já teve as afiliações X-Men, Clube do Inferno, Mansão X, Academia Frost e Geração X.


Oriunda de uma rica e tradicional família de Boston, era considerada feia e com dificuldades de aprendizagem em sua juventude. Quando desenvolveu a habilidade de ler as mentes das pessoas, ela foi de má aluna a uma das melhores da classe, porém esse foi um momento sombrio da vida pessoal dela. Seu irmão, Chirstian Frost, tentou cometer suicídio após constantes humilhações por parte de seu pai, que não aceitava a homossexualidade do rapaz, e sua irmã, Adrienne, começou a desenvolver uma personalidade psicopática, e Cordélia, a irmã caçula, estava imersa em drogas. Além disso, não era segredo que seu pai possuía várias amantes, e a mãe dela, por conta de todos esses acontecimentos, acabou tornando-se viciada em medicações e perdeu o senso da realidade.


Em detrimento disso, Emma resolveu então fugir de casa. Trabalhando como garçonete, ela apaixona-se por um jovem rapaz que é, mais tarde, morto por um agiota e ainda a faz de refém. Utilizando-se de seus poderes, ela liberta-se deles e resolve, mais uma vez, dar um novo rumo a sua vida: pinta os cabelos com seu tão famoso loiro platinado e ingressa na Universidade de Nova York.

É nesse época que ela finalmente compreende mais sobre seus poderes e a origem deles, sendo guiada por Astrid, uma jovem também mutante. Astrid, no entanto, usa seus poderes, também telepáticos, para manipular o então namorado de Emma, que acaba descobrindo quem está por trás do estranho comportamento do rapaz. Isso acaba resultando numa grande novela mexicana entre as duas, com um final onde Astrid vai presa, Emma conta toda a verdade sobre seus poderes para o namorado e ele a rejeita por ela ser uma mutante.


A história de Emma vai muito além das desventuras de uma jovem aprendendo a lidar com seus poderes, passando por sua participação no Clube do Inferno, sua fase vilã e a redenção e integração aos X-Men. Com um vasto passado, repleto de dramas e reviravoltas, ficaria impossível descrever tudo sem acabar me prolongando demais. Então, vamos deixar por aqui a parte da história e passar para as demais informações (considere como um incentivo para você pesquisar e aprofundar-se ainda mais na trajetório dessa deslumbrante X-Men).

Em sua lista de habilidades, temos telepatia, rajadas psíquicas, rastreamento, manipulação da memória, ilusão telepática, controle mental, memória eidética, transferência de mente, projessão astral e outras. Há ainda sua Forma de Diamante, desenvolvida a partir de uma mutação secundária ocorrida durante a destruição de Genosha. Seu corpo torna-se translúcido e ela adquire um estado de diamante flexível. Nesta forma ela é praticamente invulnerável e ganha uma enorme quantidade de força. Apesar de esta forma ter sido mostrada completamente apenas durante o genocídio, a primeira demonstração foi em Uncanny X-Men #131, durante a Saga da Fênix Negra, quando ela e Jean Gray travaram uma batalha psíquica e o lugar onde estavam foi completamente destruído por uma rajada telepática de Frost.

A personagem fez uma aparição na série Pryde of the X-Men de 1989 e também na série X-Men: The Animated Series de 1992, na Saga da Fênix. No filme Geração X ela foi vivida pela atriz Finola Hughes, em X-Men Primeira Classe por January Jones e em X-Men Origens: Wolverine por Tahyna Tozzi.


Dentro do Battle Scenes, Emma Frost apareceu logo na primeira coleção de cards, na versão BSUM-013 Emma Frost V1 com afiliação X-Men. Com 4 de energia inicial e 1 de escudo, ela tem apenas a habilidade Telepatia. Sua ação fixa chama-se Confundir, que permite-lhe descarregar todos os cards do alvo escolhido e carregá-lo com outros cards, mantendo a mesma quantidade. Sendo X-Men uma das afiliações mais usadas no cenário competitivo, este, todavia, não é um card muito querido. Talvez por ser uma coleção bastante antiga, que já não condiz muito com o metagame atual, talvez apenas por existirem hoje em dia cards melhor equipados, a Rainha Branca não está entre os mais utilizados. Quem sabe com 1 a mais de escudo, e ao menos mais um tipo de habilidade, ela não se tornasse mais popular? Qual sua opinião sobre esse card?

Obrigada a quem está acompanhando a coluna, não se esqueça de deixar seu comentário aqui embaixo, e até a próxima!

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