NOOBS TAMBÉM JOGAM #1 - APRENDENDO BS
Olá pessoal, meu nome é Crediné Junior e hoje começo a apresentar para vocês uma nova coluna, dedicada especialmente para os novatos, como eu, em Card Games e mais precisamente em Battle Scenes. Aqui irei dar dicas para iniciantes, contar "causos" e comentar meus primeiros decks. Espero que muita gente possa se divertir, se identificar e aprender com essa coluna.
Na nossa coluna de estreia, irei comentar meu primeiro deck e como foi a minha primeira experiência com Battle Scenes e alguns barreiras que encontrei nos meus primeiros Torneios.
Meu primeiro contato com Card Game foi com um jogo chamado Spell Fire, na época só existiam os importados, tipo em 1995. Um amigo que foi passar férias no EUA trouxe dois decks básicos e nós nos divertíamos bastante com o jogo, mas como em todo Card Game, se
não há variedade, a coisa fica maçante e nem um pouco divertida e com o tempo fomos atrás de outras variedades de deck e de jogos. A verdade é que achamos pouca coisa e como era de se esperar, com um preço nem um pouco atrativo, com o tempo esquecemos a ideia e ficamos só no RPG mesmo que estava bom.
Meu primeiro contato com BS, foi esse ano e muito casual, achei dois Decks Básicos de Universo Marvel no supermercado e realmente achei as cartas bonitas, e tinham dois personagens que me agradaram, Rei do Crime e Homem de Ferro, logo levei pra casa e comecei a vasculhar na internet sobre o jogo, as regras e se em Porto Alegre haviam pessoas que se encontravam e jogavam. Assim descobri a Liga BS Iniciativa Vingadores – Porto Alegre, uma liga que consistia em encontros semanais, com torneios de variados formatos. E foi nessa liga que aprendi sobre o jogo, fiz amigos e descobri como realmente jogar BS.
MONTANDO MEU PRIMEIRO DECK
Após o primeiro contato com um dos organizadores da Liga e um dos meus maiores incentivadores na época para jogar BS, o Adriano Pereira, comecei a pegar dicas de como montar um deck. Então eu sempre gostei do Rei do Crime, e já tinha um Deck Básico dele, logo não perdi tempo e montei um deck baseado no Rei do Crime. Muitos vão pensar, “Bahhhhh ele já foi logo fazendo um Bronx.” Errado, eu mal sabia o que existia no jogo então Asa, Falcão e Investigação Silenciosa eram coisas que não existiam no meu vocabulário, descobri no dia do meu primeiro Torneio essas maravilhas.
Após conseguir uns boosters e fazer algumas trocas consegui montar um deck, que chamei de Inimigos do Demolidor. Coloquei todos os personagens dessa afiliação, mesmo porque cheguei pra jogar logo em um dia que era formato Tribal. Continuando, juntei alguns n/a, cartas de baixo valor que eu tinha e algumas trocadas e o resultado foi o deck abaixo:
Deck Formato Tribal: INIMIGOS DODEMOLIDOR V1.
A única coisa que brilhava no Deck era o Rei do Crime, e basicamente consistia em bater com os capangas na preparação e proteger o rei do crime. Como bem podem ter entendido, não fui muito longe no meu primeiro Tribal, eu só não perdi 4 partidas porque peguei BY e então fiquei 1-3 nesse torneio.
O impagável dessa primeira aventura no Battle Scenes, foi ver a cara dos oponentes, tendo que gastar todas as suas capacitações para matar Capangas do Rei, e olha que tive momentos de colocar 6 em cena e eu fiz muitos pontos contra os adversários mas o deck não é finalizador e chega uma hora que acaba a defesa e ele era totalmente aniquilado. Lembro bem a cara de incredulidade do meu caro amigo e colunista, Yuri Bittencourt, que demorou muitos turnos pra matar meus capanguinhas.
Obviamente eu fiz outras versões desse deck, bem melhores e inclusive o nosso colunista Jorge Zozma, fez um Deck Tech, atendendo a um pedido meu, com o Inimigos do Demolidor. Entra muita coisa legal nesse deck, Shurikens, Garras Imoladoras, Lança-Míssil, Impossível de se Ver, Armadura de Combate I.M.A. e outros. Sobre a evolução desse deck falo em uma outra coluna.
Por que Battle Scenes? Ora, a resposta é mais do que óbvia. Existem muitos Card Games no mercado, poderia ter escolhido pra jogar vários mas a verdade é que cresci lendo Marvel então era a escolha certa, sem contar o preço e a complexidade do jogo, o que me levou a gostar mais ainda.
Para finalizar, vou deixar uma dica para quem está começando. Não tenha medo de jogar com quem sabe mais ou tem um Deck melhor, não deixe de ir a torneios só porque acha que vai perder. Foi assim que aprendi, na marra. Bom, na verdade ainda estou aprendendo. Ainda faço jogadas toscas, dignas de BATTLE “ZOEIRA” SCENES e nesse meio tempo fui enganado diversas vezes pelos adversários, as vezes não por maldade e sim porque o adversário também desconhecia alguma carta, efeito ou mecânica. E sim, muitos irâo fazer isso por ter mau-caráter mas isso você encontra aos montes na vida, e no jogo você também irá esbarrar com alguns desse tipo.
Então, persistam, leiam e releiam as cartas, perguntem para quem saiba. Jogar contra os “craques” me ajudou a evoluir e a pensar de maneira diferente no Battle Scenes, vale a pena e recomendo aos iniciantes irem para torneios mesmo que seja para apanhar. Como disse uma vez, um sábio que não sei o nome “É apanhando que se aprende.” Ok, o ditado não é assim mas vale do mesmo jeito.
Querem falar um pouco da história de vocês? Tem “CAUSOS” de BS pra contar? Mande a história daquele primeiro deck que você fez e jogou para credinejr.redemtcg@gmail.com , terei um imenso prazer de mostrar, contar o seu “CAUSO” e rir bastante com ele.
Abraços e até a próxima!!!